quarta-feira, 28 de março de 2012

Eu queria...



Eu queria poder segurar sua mão o resto da noite e dizer bem baixinho no teu ouvido o quanto eu te amo até você adormecer...
Queria poder ser o seu cobertor a te esquentar nas madrugadas frias, ser a sua cama pra você se aconchegar em mim, e seu travesseiro pra você descansar em meu colo. Queria poder fazer você sonhar comigo toda noite, e de manhã, poder passar o dia inteiro em teus pensamentos. Queria olhar no fundo dos teus olhos e saber que eles brilham por mim, da mesma forma que os meus brilham por você...
Queria que a distância não existisse, que a saudade fosse só uma palavra, e que o tempo ao seu lado fosse eterno. Queria que você soubesse tudo o que eu penso, que sentisse tudo o que eu sinto, e então não duvidaria enfim, de que foi pra ti que eu entreguei meu coração. Já quis até mesmo ser de vidro, só pra você saber tudo o que se passa em mim...
É tanta coisa pra pensar, tanta coisa pra dizer, tanta coisa a sentir, que ás vezes acabo até me perdendo, e talvez por isso eu não consiga demonstrar tudo da maneira que eu realmente deveria, mas mesmo que ás vezes eu me perca no meio de tudo isso, de uma coisa eu tenho certeza, EU TE AMO! E muito aliás, e é com você que eu quero sempre viver! Não consigo descrever como me sinto quando estou contigo, só sei que é bom, e eu quero isso pra minha vida inteira. Só você me faz rir, me faz feliz, me faz te querer cada vez mais, me faz sonhar, me faz amar, tornou minha vida boa demais.


Dias chuvosos de inverno .





" Eram mais complicados que cubo mágico, tinham a certeza e a incerteza, possuíam um olhar triste, perdido, mas o sorriso não lhes faltavam. Vinham armazenando tanta coisa dentro de si, que já não cabiam-lhe mais, transbordava. Tinham tanto. Tanto amor, carinho, afeto, tanto nós, um no outro. Sem ninguém dizendo-lhes o que deviam fazer, só, faziam. Sem mais nem menos. Nos dias chuvosos de inverno, eram a companhia um do outro, ficavam no sofá de casa, com um cobertor e cafés á mão, abraçados a tarde inteira. E ela? Ela nem se preocupava, tinha ele ao lado dela, tinha porque tinha, sem explicações. Tinha seu colo, seu amor, seu sorriso, seus braços em torno dela, os olhos olhando fixamente a ela, a respiração ficando ofegante, e os batimentos cada vez mais lentos, por causa dela, era ele pra ela. Ambos, tendo um ao outro, esquecendo-se do tempo frio lá fora. Cansavam da rotina, da monotonia, queriam coisa nova. Eram plural, sem essas singularidades. Se perdiam, mas se achavam em cada olhar mirado um no outro. Não gostavam de lembrar do passado, queriam o presente e o futuro, e se possível, juntos. Só queriam terem-se inteiramente, eternamente, sem intervalos de tempo, e sem divisões. Lembravam-se das primeiras conversas, sem saber que ali surgiria algo que até mesmo eles, desconheciam. Tinham-se, e como dizem “amavam-se de corpo e alma.”     

sexta-feira, 23 de março de 2012

Meu coração tá ferido de amar errado.




De amar demais, de querer demais, de viver demais. Seu amor, comparado ao meu, é pouco. Muito pouco. Mas você não vê. O cara louco que sempre fui por você, e que mesmo tão cheio de defeitos sempre foi seu. Sempre fui só seu. Sempre quis ser só seu. Sempre te quis só meu. E você, cego de orgulho bobo, surdo de estupidez, nunca notou. Eu não sou simples, nunca fui. Mas sempre quis ser seu. E nessa de cuidar, vou cuidar de mim. De mim, do meu coração e dessa minha mania de amar demais, de querer demais, de esperar demais. Dessa minha mania tão boba de amar errado.  

quarta-feira, 14 de março de 2012

Ando com uma vontade .



“Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber. Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências. Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou… e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar. “/
Caio Fernando Abreu